segunda-feira, 28 de março de 2011

Perdão

Você já se perguntou 

  • Como poderia perdoar um inimigo?
  • Que pecados são imperdoáveis?
Leia: Gênesis 45.4-15; Mateus 18.21-35

     Perdoar o imperdoável é algo que vai além da nossa natureza humana. Guardamos rancor e alimentamos ressentimentos. Brigamos e discutimos entre nós. A natureza de Deus, porém, consiste em perdoar qualquer coisa, e todas as coisas. O pior crime já cometido? Deus pode perdoar isto. Seus piores erros e os momentos mais violentos? Deus pode perdoar estes também. Mesmo quando sente que Deus jamais lhe aceitaria do jeito que você é, Ele lhe convida a vir exatamente como está, e Ele lhe perdoa completamente.

     Os irmãos de José fizeram algo imperdoável - venderam seu irmão para a escravidão. Que coisa horrível de se fazer! Não mereciam ser perdoados. Como leitores, ansiamos por um momento de vingança, quando José pode dar o troco pelos anos de dor e rejeição que eles lhe causaram. Mas José manteve isto à distância. Ele poderia ter tripudiado, zombado, gritado ou castigado. Em vez disso,, ele os abraçou. Lágrimas correram pelo seu rosto ao perdoá-los. Como Jesus ensinou em Mateus 18.35, José conseguiu perdoar a seus irmãos do fundo do seu coração.

     Talvez você possa se compadecer com a situação de José. Talvez você esteja cara a cara com alguém que não mereça se perdoado. Através da graça de Jesus, você pode perdoar. Somente quando você é lavado no perdão de Deus e que pode estender a outros o mesmo perdão rico e sem mágoas.

Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos 5.8)

Fonte: CPAD - Bíblia de Estudo Devocional - Max Lucado.

De Pé em Louvor

Você já se perguntou...

  • Por que a adoração é tão importante?
  • Como louvar o Criador do universo?
Leia: Salmos 150; Lucas 19.36-40

     Não devemos hesitar em dar a Deus um aplauso de pé. Devemos sempre estar sobre os nosso pés, elevando os nossos corações e as nossas vozes a Ele em louvor. O salmo 150 nos diz claramente que Ele merece todo crédito. A criação não pode ajudar a louvar o Criador. Jesus disse que se o povo não louvasse a Deus, então as pedras iriam clamar um vigoroso "Bravo!"ao seu Deus.

     Podemos passar horas em adoração ao nosso Senhor, mas se o nosso louvor vier de um coração que não for sincero, nossos esforços serão desperdiçados. Deus ouve com atenção - tendo sua cabeça apoiada em sua mão - examinando nossos corações. Ele não se impressiona se nossos lábios estiverem se movendo sem que nossos corações estejam se movendo também. A adoração não é um dever. É um privilégio, um ato de obediência, um impulso para satisfazer um coração que anseia louvar a Deus.

     Deus é o foco, a razão e a alegria da nossa adoração. Não importa que problemas você esteja enfrentando, não deixe que eles os distraiam de seu foco. Por causa de sua obra na cruz - somente por esta razão - Ele merece uma torrente infindável de louvor de nossos lábios para sempre.

Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que adoram o adorem em espírito e em verdade. (João 4.23-24)

Fonte: CPAD - Bíblia de Estudo Devocional - Max Lucado.

sexta-feira, 18 de março de 2011

O DIA DA EXPIAÇÃO

Lv 16.32-33 "E o sacerdote... fará a expiação... expiará o santo santuário; também expiará a tenda da congregação e o altar; semelhantemente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação.

A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO.  A palavra "expiação" (heb. kippurim, derivado de kaphar; que significa "cobrir") comunica a idéia de cobrir o pecado mediante um "resgate", de modo que haja uma reparação ou restituição adequada pelo delito cometido (note o princípio do "resgate" em Êx 30.12; Nm 35.31; Sl 49.7; Is 43.3).

(1) A necessidade da expiação surgiu do fato que os pecados de Israel (16.30) , caso não fossem expiados, sujeitariam os israelitas à ira de Deus (cf. Rm 1.18; Cl 3.6; 1 Ts 2.16). Por conseguinte, o propósito do Dia da Expiação era prover uma sacrifício de amplitude ilimitada, por todos os pecados  que porventura não tivessem sido expiados pelos sacrifícios oferecidos no decurso do ano que findava. Dessa maneira, o povo seria purificado dos seus pecados do ano precedente, afastaria à ira de Deus contra ele e manteria a sua comunhão com Deus (16.30-34; Hb 9.7). 

(2) Porque Deus desejava salvar os israelitas, perdoar os seus pecados e reconciliá-los consigo mesmo, Ele proveu um meio de salvação ao aceitar a morte de um animal inocente em lugar deles (i.e., o animal que era sacrificado); esse animal levava sobre si a culpa e a penalidade deles (17.11; cf. Is 53.4,6,11) e cobria seus pecados com seu sangue derramado.

A CERIMÔNIA DO DIA DA EXPIAÇÃO. Levíticos 16 descreve o Dia da Expiação, o dia santo mais importante do ano judaico. Nesse dia, o sumo sacerdote, vestia as vestes sagradas, e de início preparava-se mediante um banho cerimonial com água. Em seguida, antes do ato da expiação pelos pecados do povo, ele tinha de oferecer um novilho pelos seus próprios pecados. A seguir, tomava dois bodes e , sobre eles, lançava sortes: um tornava-se o bode do sacrifício, e o outro tornava-se o bode expiatório (16.8). Sacrificava o primeiro bode, levava seu sangue, entrava no Lugar Santíssimo, para além do véu, e aspergia aquele sangue sobre os propiciatório, o qual cobria a arca contendo a lei divina que fora violada pelos israelitas, mas que agora estava coberta pelo sangue, e assim se fazia expiação pelos pecados da nação inteira (16.15-16). Como etapa final, o sacerdote tomava o bode vivo, impunha as mãos sobre a sua cabeça, confessava sobre ele todos os pecados dos israelitas e o enviava ao deserto, simbolizando isto que os pecados deles eram levados para fora do arraial para serem aniquilados no deserto (16.21-22). 

(1) O Dia da Expiação era uma assembléia solene; um dia em que o povo jejuava e se humilhava diante do Senhor (16.31). Esta contrição de Israel salientava a gravidade do pecado e o fato de que a obra divina da expiação era eficaz somente para aqueles de coração arrependido e com fé perseverante (cf. 23.27; Nm 15.30; 29.7).

(2) O Dia da Expiação levava a efeito a expiação por todos os pecados e transgressões não expiados durante o ano anterior (16.16-21). Precisava ser repetido casa ano da mesma maneira.

CRISTO E O DIA DA EXPIAÇÃO.  O Dia da Expiação está repleto de simbolismo que prenuncia a obra de nosso Senhor e Salvado Jesus Cristo. No NT, o autor de Hebreus realça o cumprimento, no novo concerto, da tipologia do Dia da Expiação (ver Hb 9.6--10.18); ver o estudo CRISTO NO ANTIGO TESTaMENTO, P. 581, em breve).

(1) O fato de que os sacrifícios do AT tinham de ser repetidos anualmente indica que eles eram provisórios. Apontavam para um tempo futuro quando, então, Cristo viria para remover de modo permanente todo o pecado confessado (cf. Hb 9.28; 10.10-18).

(2) Os dois bodes representam a expiação, o perdão, a reconciliação e a purificação consumados por Cristo. O bode que era sacrificado representa a morte vicária e sacríficial de Cristo pelos pecadores, como remissão pelos seus pecados (Rm 6.24-26; Hb 9.11,12,24-26). O bode expiatório, conduzido para longe, levando os pecados da nação, tipifica o sacrifício  de Cristo, que remove o pecado e a culpa de todos quantos se arrependem (Sl 103.12; Is 53.6,11,12; Jo 1.29; Hb 9.26).

(3) Os sacrifícios no Dia da Expiação proviam um "cobertura" pelo pecado, e não a remoção do pecado. O sangue de Cristo derramado na cruz, no entanto, é a expiação plena e definitiva que Deus oferece à raça humana; expiação esta que remove o pecado de modo permanente (cf. Hb 10.4, 10,11)). Cristo como sacrifício perfeito (Hb 9.26; 10.5-10) pagou a inteira penalidade dos nossos pecados (Rm 3.25,26; 6.23; Gl 3.13; 2 Co 5.21) e levou a efeito o sacrifício expiador que afasta à ira de Deus, que nos reconcilia com Ele e que restaura nossa comunhão com Ele (Rm 5.6-11; 2 Co 5.18,19; 1 Pe 1.18,19; 1 Jo 2.2).

(4) O lugar Santíssimo onde o sumo sacerdote entrava com sangue, para fazer a expiação, representa o trono de Deus no céu. Cristo entrou nesse "Lugar Santíssimo" após sua morte e, com seu prórpio sangue, fez expiação para o crente perante o trono de Deus (Êx 30.10; Hb 9.7,8,11,12,24,24-28).

(5) Visto que os sacrifícios de animais tipificavam o sacrifício perfeito de Cristo pelo pecado e que se cumpriram no sacrifício de Cristo, não há mais necessidade de sacrifícios de animais depois da morte de Cristo na cruz (Hb 9.12-18).

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal 

segunda-feira, 14 de março de 2011

A PÁSCOA

CONTEXTO HISTÓRICO.
Desde que Israel partiu do Egito em cerca de 1445 a. C., o povo hebreu (posteriormente chamado "judeus") celebra a Páscoa todos os anos, na primavera (em data aproximada a sexta-feira Santa).



Depois de os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó passarem mais de 400(quatrocentos) anos de servidão no Egito, Deus decidiu libertá-los da escravidão. Suscitou Moisés e o designou como líder do Êxodo (Êx 3--4). Em obediência ao chamado de Deus, Moisés compareceu perante Faraó e lhe transmitiu a ordem divina: “Deixa ir o meu povo”. Para conscientizar Faraó da seriedade dessa mensagem da parte do Senhor, Moisés, mediante o poder de Deus, invocou pragas como julgamentos contra o Egito. No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava em deixar o povo ir, mas, a seguir, voltava atrás, uma vez a praga sustada. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixaria aos egípcios nenhuma outra alternativa senão a de lançar fora os israelitas. Deus mandou um anjo destruidor através da terra do Egito para eliminar “todo primogênito... desde os homens até aos animais.” (Êx 12.12)



Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como poderiam escapar do anjo destruidor? O Senhor emitiu uma ordem específica ao seu povo; a obediência a essa ordem traria a proteção divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tinha de tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia quatorze do mês de Abibe; famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si. (Êx 12.4) Parte do sangue do cordeiro sacrificado, os israelitas deviam aspergir nas duas ombreiras e na verga da porta de cada casa. Quando o destruidor passasse por aquela terra, ele passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas (daí o termo Páscoa, do hebraico., pesah, que significa pular além da marca, passar por cima, ou poupar). Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra todos os primogênitos egípcios. Deus ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao Seu povo a importância da obediência e redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do “Cordeiro de Deus”, que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo. (Jo 1.29)



Naquela noite específica, os israelitas deviam estar vestidos e preparados para viajar (Êx 12.11). A ordem recebida era para assa o cordeiro e não fervê-lo, e preparar ervas amargosas e pães sem fermento. Ao anoitecer, portanto, estariam prontos para a refeição ordenada e para partir apressadamente, momento em que os egípcios iam se aproximar e rogar que deixassem o país. Tudo aconteceu conforme o Senhor dissera (Êx 12.29-36).

A PÁSCOA NA HISTÓRIA ISRAELITA
A partir daquele momento da história, o povo de Deus ia celebrar a Páscoa toda primavera, obedecendo as instruções divinas de que aquela celebração seria “estatuto perpétuo” (Êx 12.14). Era porém, um sacrifício comemorativo, exceto o sacrifício inicial no Egito, que foi um sacrifício eficaz. Antes da construção do templo, em cada Páscoa os israelitas reuniam-se segundo suas famílias, sacrificavam um cordeiro, retiravam todo o fermento de suas casas e comiam ervas amargas. Mais importante: recontavam a história de como seus ancestrais experimentaram o êxodo milagroso na terra do Egito e sua libertação da escravidão de Faraó. Assim, de geração em geração, o povo hebreu relembrava a redenção divina e seu livramento do Egito (Êx 12.26). Uma vez construído o Templo Deus ordenou que a celebração da Páscoa e o sacrifício do cordeiro fossem realizados em Jerusalém (Dt 16.1-6). O Antigo Testamento registra várias ocasiões em que uma Páscoa especialmente relevante foi celebrada na cidade santa. (2 Cr30.1-20;35.1-19,2º RS 23.21-23, Ed 6.19-22).



Nos tempos do Novo Testamento, os judeus observavam a Páscoa da mesma maneira. O único incidente na vida de Jesus como menino, que as Escrituras registram, foi quando seus pais o levaram a Jerusalém, aos doze anos de idade, para a celebração da Páscoa (Lc 12.41-50). Posteriormente, Jesus ia cada ano a Jerusalém para participar da Páscoa (Jo 2.13). A última Ceia de que Jesus participou com os seus discípulos em Jerusalém, pouco antes da cruz, foi uma refeição da Páscoa (Mt 26.1,2,17-29). O próprio Jesus foi crucificado na Páscoa, como Cordeiro Pascal (1ª Co 5.7) que liberta do pecado e da morte todos aqueles que Nele crêem.

Os judeus hoje continuam celebrando a Páscoa, embora seu modo de celebrá-la tenha mudado um pouco. Posto que já não há em Jerusalém um templo para se sacrificar o cordeiro em obediência a Dt 16.1-16, a festa judaica contemporânea (chamada Seder) já não é celebrada com o cordeiro assado. Mas as famílias ainda se reúnem para a solenidade. Retiram-se cerimonialmente das casas judaicas, e o pai de família narra toda a história do êxodo.

A PÁSCOA E JESUS CRISTO
Para os cristãos, a Páscoa contém um rico simbolismo profético a falar de Jesus Cristo. O Novo Testamento ensina explicitamente que as festas judaicas “são sombras das coisas futuras” (Cl 2.16,17; Hb 10.1), i.e., a redenção pelo sangue de Jesus Cristo. Note os seguintes itens em Êxodo 12, que nos fazem lembrar do nosso Salvador e do seu propósito para conosco:

(1) O centro do evento da Páscoa era a graça salvadora de Deus. Deus tirou os israelitas do Egito, não porque eles eram um povo merecedor, mas porque Ele os amou e porque Ele era fiel ao seu concerto (Dt 7.7-10). Semelhantemente, a salvação que recebemos de Cristo nos vem através da maravilhosa graça de Deus (Ef 2.8-10; Tt3.4,5)

(2) O propósito do sangue aplicado às vergas das portas era salvar da morte o filho primogênito de cada família; esse fato pronuncia o derramamento do sangue de Cristo na cruz a fim de nos salvar da morte e da ira de Deus contra o pecado (Êx 12.13,23,27; Hb 9.22)

(3) O cordeiro pascoal era um “sacrifício” (Êx 12.27) a servir de substituto do primogênito; isto prenuncia a morte de Cristo em substituição à morte do crente (Rm 3.25). Paulo expressamente chama Cristo nosso Cordeiro da Páscoa, que foi sacrificado por nós (1ª Co 5.7).

(4) O cordeiro macho separado para a morte tinha de ser “sem mácula” (Êx 12.5); esse fato prefigura a impecabilidade de Cristo, o perfeito Filho de Deus (Jo 8.46; Hb 4.15).

(5) Alimentar-se do cordeiro representava a identificação da comunidade israelita com a morte do cordeiro, morte esta que os salvou física (1ª Co 10.16,17; 11.24-26). Assim como no caso da Páscoa, somente o sacrifício inicial, a morte Dele na cruz, foi sacrifício eficaz. Realizamos em continuação a Ceia do senhor como um memorial, “em memória” Dele (1ª Co 11.24).

(6) A aspersão do sangue nas vergas das portas era efetuada com fé obediente (Êx 12.28; Hb 11.28); essa obediência pela fé resultou, então, em redenção mediante o sangue (Êx 12.7,13). A salvação mediante o sangue de Cristo se obtém através da “obediência da fé” (Rm 1.5; 16.26)

(7) O cordeiro da Páscoa devia ser comido juntamente com pães asmos (Êx 12.28). Uma vez que na Bíblia o fermento normalmente simboliza o pecado e a corrupção (Êx 13.7; MT 16.6; Mc 8.15) esses pães asmos representavam a separação entre os israelitas redimidos e o Egito, isto é, o mundo e o pecado (Êx 12.15). Semelhantemente, o povo redimido por Deus é chamado para separar-se do mundo pecaminoso e dedicar-se exclusivamente a Deus.(ver os estudos  A SEPARAÇÃO ESPIRITUAL DO CRENTE, p. 1779, e O RELACIONAMENTO ENTRE O O CRENTE E O MUNDO, p. 1957,  em breve).

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

A LEI DO ANTIGO TESTAMENTO

Êx 20.1,2 "Então, falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o SENHOR, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão."

Um dos aspectos mais importantes da experiência dos israelitas no monte Sinai foi o de receberem a lei de Deus através do seu líder, Moisés. A Lei Mosaica (hb. torah, que significa "ensino"), admite uma tríplice divisão:
(a) a lei moral, que trata das regras determinadas por Deus para um santo viver (20.1-17);
(b) a lei civil, que trata da vida jurídica e social de Israel como nação (21.1 — 23.33); e 
(c) a lei cerimonial, que trata da forma e do ritual da adoração ao Senhor por Israel, inclusive o sistema sacrificial (24.12 — 31.18). Note os seguintes fatos no tocante à natureza e à função da lei no Antigo Testamento.

(1) A lei foi dada por Deus em virtude do concerto que Ele fez com o seu povo. Ela expunha as condições do concerto a que o povo devia obedecer por lealdade ao Senhor Deus, a quem eles pertenciam. Os israelitas aceitaram formalmente essas obrigações do concerto (24.1-8; ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS, p. 333, em breve ).

(2) A obediência de Israel à lei devia fundamentar-se na misericórdia redentora de Deus e na sua libertação do povo (19.4).

(3) A lei revelava a vontade de Deus quanto a conduta do seu povo (19.4-6; 20.1-17; 21.1—24.8) e prescrevia os sacrifícios de sangue para a expiação pelos seus pecados (Lv 1.5; 16.33). A lei não foi dada como um meio de salvação para os perdidos. Ela foi destinada aos que já tinham um relacionamento de salvação com Deus (20.2). Antes, pela lei Deus ensinou ao seu povo como andar em retidão diante dEle como seu Redentor, e igualmente diante do seu próximo. Os israelitas deviam obedecer à lei mediante a graça de Deus a fim de perseverarem na fé e cultuarem também por fé, ao Senhor (Dt 28.1,2; 30.15-20).

(4) Tanto no AT quanto no NT, a total confiança em Deus e na sua Palavra (Gn 15.6), e o amor sincero a Ele (Dt 6.5), formaram o fundamento para a guarda dos seus mandamentos. Israel fracassou exatamente nesse ponto, pois constantemente aquele povo não fazia da fé em Deus, do amor para com Ele de todo o coração e do propósito de andar nos seus caminhos, o motivo de cumprirem a sua lei. Paulo declara que Israel não alcançou a justiça que a lei previa, porque "não foi pela fé" que a buscavam (Rm 9.32).

(5) A lei ressaltava a verdade eterna que a obediência a Deus, partindo de um coração cheio de amor (ver Gn 2.9 nota; Dt 6.5 nota) levaria a uma vida feliz e rica de bênçãos da parte do Senhor (cf. Gn 2.16 nota; Dt 4.1,40; 5.33; 8.1; Sl 119.45; Rm 8.13; 1Jo 1.7).

(6) A lei expressava a natureza e o carácter de Deus, i.e., seu amor, bondade, justiça e repúdio ao mal. Os fiéis israelitas deviam guardar a lei moral de Deus, pois foram criados à sua imagem (Lv 19.2).

(7) A salvação no AT jamais teve por base a perfeição mediante a guarda de todos os mandamentos. Inerente no relacionamento entre Deus e Israel, estava o sistema de sacríficios, mediante os quais, o transgressor da lei obtinha o perdão, quando buscava a misericórdia de Deus, com sinceridade, arrependimento e fé, conforme a provisão divina expiatória mediante o sangue.

(8) A lei e o concerto do AT não eram perfeitos, nem permanentes. A lei funcionava como um tutor temporário para o povo de Deus até que Cristo viesse (Gl 3.22-26). O antigo concerto agora foi substituído pelo novo concerto, no qual Deus revelou plenamente o seu plano de salvação mediante Jesus Cristo (Rm 3.24-26; ver Gl 3.19, nota com matéria adicional sobre a natureza e função da lei no AT).

(9) A lei foi dada por Deus e acrescentada à promessa "por causa das transgressões" (Gl 3.19); i.e., tinha o propósito (a) de prescrever a conduta de Israel; (b) definir o que era pecado; (c) revelar aos israelitas a sua tendência inerente de transgredir a vontade de Deus e de praticar o mal, e (d) despertar neles o sentimento da necessidade da misericórdia, graça e redenção divinas (Rm 3.20; 5.20; 8.2).


Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

segunda-feira, 7 de março de 2011

O Espírito Santo

Você já se perguntou...

  • Qual é o papel do Espírito Santo em sua vida?
  • Como é o Espírito Santo?
Leia: Atos 2.1-4; Romanos 8.26-27; João 14.17; 1 João 4.13

     Antes de deixar a terra, Jesus prometeu enviar alguém para estar conosco continuamente, Ele prometeu enviar o Consolador, alguém que iria suportar as cargas, animar os corações e nos impelir a orar. Ele conhece nossas preocupações, desejos sentimentos e pensamentos. Naqueles momentos em qua você sente como se não pudesse expressar seus pensamentos a Deus, o Espírito Santo age como seu contato.

     O Espírito Santo não é um fantasma que assombra as igrejas. Ele é Deus.Ele é igual e sinônimo ao Pai e Filho, mas Ele desempenha um papel diferente. Ele conhece você melhor do que qualquer outra pessoa na terra. Ele vive em você, de forma que você nunca está sozinho. Quando você luta com sentimentos de dor e depressão, o Espírito Santo lhe conforta. Quando você está tentando ouvir a voz de Deus, o Espírito Santo fala com você. Quando você está abatido e em sua última gota de força, o Espírito Santo levanta e carrega você.

     Jesus não nos deixou para nos defendermos sozinhos quando retornou ao céu. Ele nos deixou com o Espírito Santo. Ele vive em você, entendendo cada pensamento, emoção e desejo que você sente. Você não pode receber os seus serviços como se fosse um pagamento. Assim que você abraça a Cristo, o Espírito Santo passa a viver em seu interior.

Para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais corroborados com o poder pelo seu Espírito no homem interior; para que Cristo habite, pela fé, no vosso coração; a fim de, estando arraigados e fundados em amor... (Efésios 3.16-17)

Fonte: CPAD - Bíblia de Estudo Devocional - Max Lucado.

SEM NECESSIDADE DE HORA MARCADA

Você já se perguntou...

  • Como conversar com Deus?
  • Se Deus realmente ouve você?
Leia: Marcos 11.20-24; Tiago 5.15

     Talvez pareça bom demais para ser verdade, que você tenha acesso imediato ao Criador do universo. Não há necessidade de hora marcada. Você não precisa perguntar à secretária dEle se Ele está ocupado. Você pode transpor o saguão, os telefones, os guardas da segurança e caminhar diretamente até seu escritório. A atenção dEle está completamente em você e seu tempo é ilimitado.

     Você não esperaria nada menos de seu pai, certo? Deus não trata você como um estranho ou com um sócio nos negócios. Você é seu filho, ternamente amado e acalentado. Se você crê que Deus ama você, então pode confiar que Ele ouvirá suas orações.

     Em Marcos11, Jesus nos disse para não desperdiçamos nossas palavras em oração se não crermos que Deus nos responderá. Mas, se crermos que Ele atenderá nossas petições, então estejamos preparados! Efésios 3.20 nos diz que Deus quer nos abençoar além dos nossos sonhos mais fantásticos.

Por isso, vos digo que tudo o que pedirdes, orando, crede que o recebereis e tê-lo-eis.(Marcos 11.24)

Fonte: CPAD - Bíblia de Estudo Devocional - Max Lucado.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Louvores

Advogado Fiel - Karla Bruna

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Ao Final - Karla Bruna

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Abraça-me - David Quinlan

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Abraça-me - André Valadão
--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Aos Teus Pés - Fernanda Brum
--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Além da Medicina - Gerson Rufino

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
A Benção de Deus - Gerson Rufino

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Adeus Lodebar - Gerson Rufino

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Ainda a Solução - Gerson Rufino

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Amor de Deus - Gerson Rufino

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Alto Preço - Kalebe

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Até Quando - André Valadão

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Até te Contemplar - Quatro por um

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!
Ai de mim

--->Letra<--- Só Jesus Salva !!!

terça-feira, 1 de março de 2011

A BÍBLIA: O ÁLBUM DE RECORTES DE DEUS

Você já se perguntou...
  • Se a Palavra de Deus é algo mais do que um montão de boas histórias?
Leia: Romanos 15.4, Salmos 119.9-18

     A Bíblia se mostra ainda mais viva quando percebemos que ela é o álbum de recortes de Deus.Percorrendo-o, você aprende mais sobre Ele a cada virada de página. Ela transborda com colagens de fotos, histórias, poemas e cartas. Você descobrirá um música que Davi escreveu para Ele, e uma oração que Deus recebeu de Jó. Você vislumbrará uma foto instantânea do rosto de Deus quando Ele assistiu seu filho morrer.
     O que faz da Bíblia um álbum de recortes inigualável é que ela não comemora apenas o passado - ela fornece direção para o dia de hoje e esperança para o dia de amanhã. Você pode encontrar seu nome e seu rosto em páginas. Ao lado de cada promessa de Deus está uma foto sua. A mesma esperança, os mesmos dons e a mesma salvação registradas na Bíblia se aplicam a você. Este álbum de recortes não é um recordação nostálgica. É uma expectativa viva, dinâmica e cheia de esperança dos planos de Deus para o futuro.


Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente instruído para toda obra.   (2 Tímóteo 3.16-17)

Fonte: CPAD - Bíblia de Estudo Devocional - Max Lucado.

O CALENDÁRIO HEBRAICO

NOME
E
 EQUIVALENTE
REFERÊNCIAS AGRICULTURA
E CLIMA
FESTAS
Abibe; Nisã
Março-abril
Êx 12.2; 13.4; 23.15;
34.18; Dt 16.1; Ne 2.1 Et 3.7
Chuvas tardias de primavera.
Início da colheita da cevada e do linho.
Páscoa, Pães Asmos, As primícias.
Zive (Liar) *
Abril-maio
1 Rs 6.1,37 Colheita da cevada.
Início da estação da seca.
Sivã
Maio-junho
Et 8.9 Colheita do trigo. Pentecoste
(festa das semanas)
(Tamuz)*

Junho-julho
Cuidados dos vinheiros
(abe)*
Julho-agosto
Maturação das uvas, figos e azeitonas.
Elul
Agosto-setembro
Ne 6.15 Processamento dos figos, uvas e azeitonas.
Etanim (Tisri)*
Setembro-outubro
1 Rs 8.2 Começam as chuvas temporãs de outuno. Tem início a lavradura dos campos. As trombetas. 
A expiação. 
Os tabernáculos.
Bul (Maresvã)*
 Outubro-novembro
1 Rs 6.38 Semeadura  do trigo e da cevada.
Quisleu
Novembro-dezembro
Ne 1.1; Zc 7.1 Começam as chuvas de inverno (neve em algumas regiões). Hanuchá

(dedicação)
Tebete
Dezembro-janeiro
Et 2.16
Sabanete
Janeiro-fevereiro
Zc 1.7
Adar
Fevereiro-março
Ed 6.15; Et 3.7,13; 8.12; 9.1,15,17,19,21 Florescem as amendoeiras.
Colheita das frutas cítricas.
Purim.
(Adar-Shen)*
Segundo Adar
Era acrescentado a cada três meses, para que o calendário lunar correspondesse ao ano solar.
* Os nomes entre parênteses não se encontram na Bíblia.


Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

Ele Fez Isto Especialmente para você

Deus o adotou

João 1.12-13;
Mas a todos quantos o receberam deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.

Veja também: Gálatas 4.6-7 e 1 João 3.2

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Deus o Conforta

2 Coríntios 1.3-4
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.

Veja também: João 14.1 e Naum 1.7

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