sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Gênesis 1.1

     No princípio, não da eternidade, mas da criação do mundo conforme descrita neste capítulo. Este ponto indica a primeira interrupção na eternidade passada. Deus, lit. Elohim, um termo genérico para divindade, bem como um nome próprio do verdadeiro Deus. É usado para deuses pagãos (Gn 31.30; Êx 12.12), anjos (Sl 8.5), homens (Sl 82.6) e juízes (Êx 21.6), embora seja mais freqüente como designação do verdadeiro Deus. Seu sentido básico é "forte, líder poderoso, deidade suprema". A forma da palavra é plural, indicando plenitude de poder e majestade e deixando espaço para revelação neotestamentária da triunidade de Deus (cf. G2.4). Criou, heb., bara usado também nos vv. 21 e 27. A palavra em si não exclui uso de material já existente (Is 65.18), embora nenhum material seja mencionado, explícita ou implicitamente, aqui (cf. ocorrências em Sl 51.10, Is 65.17; Am 4.13). Bara significa essencialmente o mesmo que asa, "fazer" (usado em Gn 1.25 e também com respeito a toda a atividade criadora em Êx 20.11 e Ne 9.6). Uma terceira palavra para a atividade criadora de Deus , yasar (formou), ocorre em Gn 2.7. os céus e a terra, i.e., o universo.

Fonte: A Bíblia Anotada.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A PROVIDÊNCIA DE DEUS

Gn 45.5 “... não vos entristeçais, nem pese aos vossos olhos por me haverdes vendido pra cá; porque para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face.”

Depois de o Senhor Deus criar os céus e a terra, Ele não deixou o mundo à sua própria sorte. Pelo contrário, ele continua interessado na vida dos seus, cuidando da sua criação. Deus não é como um hábil relojoeiro que formou o mundo deu-lhe corda e deixa acabar essa corda lentamente até o fim; Pelo contrário, Ele é Pai amoroso que cuida daquilo que criou. O constante cuidado de Deus por sua criação e por seu povo é chamado, na linguagem doutrinal, a providência divina.

ASPECTOS DA PROVIDÊNCIA DIVINA

Há pelo menos três aspectos da providência divina:

1) Preservação: Deus, pelo seu poder, preserva o mundo que Ele criou. A confissão de Davi fica clara: “A tua justiça é como as grandes montanhas; os teus juízos são um grande abismo; Senhor, tu conservas os homens e os animais.” (Sl. 36.6). O poder preservador de Deus manifesta-se através do seu filho Jesus Cristo, conforme Paulo declara aos Colossenses 1.17: Cristo “é antes de todas as coisas, todas as coisas subsistem por Ele.” Pelo poder de Cristo, até mesmo as minúsculas partículas de vida mantêm-se coesas.

2) Provisão: Deus não somente preserva o mundo que Ele criou, como também provê as necessidades das suas criaturas. Quando Deus criou o mundo, criou também as estações (1.14) e proveu alimento aos seres humanos e animais (1.29-30). Depois de o Dilúvio destruir a terra, Deus renovou a promessa da provisão, com estas palavras: “Enquanto a terra durar, sementeira e sega, e frio e calor, e verão e inverno, e dia e noite não cessarão” (8. 22). Vários Salmos dão testemunho da bondade de Deus em suprir do necessário a todas as criaturas. (Ex: Sl 104; 145).
O mesmo Deus revelou a Jó o seu poder de criar e de sustentar (Jó 38-41), e Jesus asseverou em termos bem claros que Deus cuida das aves do céu e dos lírios do campo (Mt 6.26-30; 10.29).Seus cuidados abrangem, não somente as necessidades físicas da humanidade, como também as espirituais. (Jo 3.16-17).
A Bíblia revela que Deus manifesta um amor e cuidado especiais pelo seu próprio povo, tendo cada um dos seus em alta estima (ex: Sl 91; Mt 10.31).
Paulo escreve de modo inequívoco aos crentes de Filipos: “O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Fp 4.19). De conformidade com João, Deus quer que seu povo tenha saúde, e que tudo lhe vá bem. (3Jo 2)

3) Governo: Deus, além de preservar sua criação e prover-lhe o necessário, também governa o mundo. Deus, como soberano que é, dirige os eventos da história, que acontecem segundo sua vontade permissiva e seu cuidado. Em certas ocasiões, Ele intervém diretamente segundo o seu propósito redentor (ver o estudo A VONTADE DE DEUS, p, 1056, em breve). Mesmo assim até Deus consumar a história, Ele tem limitado seu poder e governo supremo neste mundo. As escrituras declaram que Satanás é “o deus deste século” [mundo](2Co 4.4) e exerce acentuado controle sobre a presente era maligna.(1 Jo 5.19). Noutras palavras, o mundo hoje, não está submisso ao poder de Deus, mas, em rebelião contra Ele e escravizado por Satanás. Note porém, que essa autolimitação da parte de Deus é apenas temporária; na ocasião que Ele já determinou na sua sabedoria, Ele aniquilará Satanás e todos as hostes do mal (Ap 19--20).

A PROVIDÊNCIA DIVINA E O SOFRIMENTO HUMANO

A revelação bíblica demonstra que a providência de Deus não é uma doutrina abstrata, mas que diz respeito à vida diária num mundo mau e decaído.

1) Toda pessoa experimenta o sofrimento em certas ocasiões da vida e daí surge à inevitável pergunta. “Por quê?” (cf. Jó 7.17-21; Sl 10.1; 22.1; 74.11-12; Jr 14.8-9,19). Essas experiências alvitram o problema do mal e do seu lugar nos assuntos de Deus.

2) Deus permite que os seres humanos experimentem as conseqüências do pecado que penetrou no mundo através da queda de Adão e Eva. José por exemplo: Sofreu muito por causa da inveja e crueldade dos seus irmãos. Foi vendido como escravo pelos seus irmãos e continuou como escravo de Potifar, no Egito. (37; 39). Vivia no Egito uma vida temente a Deus, quando foi injustamente acusado de imoralidade, lançado no cárcere (39) e mantido ali por mais de dois anos (40.1-- 41.14). Deus pode permitir o sofrimento em decorrência das más ações do próximo, embora Ele possa soberanamente controlas tais ações, de tal maneira que seja cumprida a sua vontade. Segundo o testamento de José, Deus estava agindo através dos delitos dos seus irmãos, para a preservação da vida (Gn 45.5; 50.20).

3) Não somente sofremos as conseqüências dos pecados dos outros, como também sofremos as conseqüências dos nossos próprios atos pecaminosos. Por exemplo:
  •  O pecado da imoralidade e do adultério resulta no fracasso do casamento e da família do culpado.
  •  O pecado da ira desenfreada contra outra pessoa pode levar á agressão física, com ferimentos graves ou até mesmo o homicídio de uma das partes envolvidas, ou de ambas.
  •  O pecado da cobiça pode levar ao furto e daí à prisão e cumprimento de pena.

4) Sofrimento também ocorre no mundo por que satanás, o deus deste mundo, tem permissão para executar a sua obra de  cegar as mentes dos incrédulos e de controlar as suas vidas ( 2Co 4.4; Ef 2.1-3). No NT está repleto de exemplo de pessoas que passaram por sofrimentos por causa dos demônios que atormentavam com aflição mental (e,g., Mc 5.1-14) ou com enfermidades físicas (Mt 9.32,33; 12.22, Mc 9.14-22; Lc 13.11,16, ver o estudo PODER SOBRE SATANÁS E OS DEMÔNIOS, P. 1466, em breve.). Dizer que Deus permite o sofrimento não significa que Deus origina o mal que ocorre neste mundo, nem que Ele pessoalmente determina todos os infortúnios da vida. Deus nunca é o instigador do mal ou da impiedade.   (Tg 1.13). Todavia, Ele às vezes, o permite, o dirige e impera soberanamente sobre o mal a fim de cumprir a sua vontade, levar a efeito seu propósito redentor e fazer com que todas as coisas contribuam para o bem daqueles que lhes são fiéis (ver Mt 2.13, Rm 8.28; ver estudo O SOFRIMENTO DOS JUSTOS, p. 772, em breve).

O RELACIONAMENTO DO CRENTE COM A PROVIDÊNCIA DIVINA

O crente para usufruir da providência de Deus em sua vida, tem responsabilidades a cumprir, conforme a Bíblia relata.
1) Ele deve obedecer a Deus e à sua vontade revelada. No caso de José, por exemplo, fica claro que por ele honrar a Deus, mediante sua vida de obediência, Deus o honrou ao estar com ele(39.2,3,21,23). Semelhantemente, para o próprio Jesus desfrutar do cuidado divino protetor, ante as intenções do rei Herodes, seus pais terrenos tiveram que obedecer a Deus e fugir para o Egito. (ver 12.13). Aqueles que temem a Deus e o reconhecem em todos os seus caminhos têm a promessa de que Deus endireitará as suas veredas (Pv 3.5-7).

2) Na sua providência, Deus dirige os assuntos da igreja e de cada um de nós como seus sevos. O crente deve estar em constante harmonia com a vontade de Deus para a sua vida, servindo-o e ajudando outras pessoas em nome dEle (At 18.9-10; 23.11; 26.15-18; 27.22-24).

3) Devamos amar a Deus e submeter-nos a Ele pela fé, em Cristo, se quisermos que Ele opere para o nosso bem em todas as coisas (Rm 8.28). 

Para termos sobre nós o cuidado de Deus quando em aflição, devemos clamar por Ele em oração e fé perseverante. Pela oração e confiança em Deus, experimentamos a paz (Fp 4.6,7), recebemos a sua força (Ef 3.16; Fp 4.13), a misericórdia, a graça e ajuda em tempos de ncessidade (Hb 4.16), Tal oração de fé pode ser em nosso favor ou em favor do próximo (Rm 15. 30-32; ver Cl 4.3; ver estudo A INTERCESSÃO, p. 1261, em breve).

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO, ISAQUE E JACÓ

Gn 26.3-5 "...peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai. E multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e darei à tua semente todas estas terras. E em tua semente serão benditas todas as nações da terra, porquanto Abraão obedeceu à minha voz e guardou o meu mandado, os meus receitos, os meus estatutos e as minhas leis."


A NATUREZA DO CONCERTO.

A Bíblia descreve o relacionamento entre Deus e seu povo em termos de "pacto" ou "concerto". Esta palavra aparece pela primeira vez em 6.18 e prossegue até o NT, onde Deus fez um novo concerto com a raça humana mediante Jesus Cristo (ver estudo O ANTIGO E O NOVO CONCERTO, p. 1910). Quando compreendemos o concerto entre Deus e os patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó), aprendemos a respeito de como Deus quer que vivamos em nosso relacionamento pactual com Ele.

(1) O nome especial de Deus, em relação ao concerto, conforme a revelação bíblica, é Jeová (traduzido "SENHOR"; ver 2.4 nota). Inerente neste nome pactual está a benignidade de Deus, sua solicitude redentora pela raça humana, sua contínua presença entre o seu povo, seu propósito de estar em comunhão com os seus e de ser o seu Senhor.

(2) A divina e fundamental promessa do concerto é a sequinte: "...para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti" (ver 17.7 nota). Desta promessa dependem todas as demais integrantes do concerto. Significa que Deus se compromete firmemente com o seu povo fiel a ser o seu Deus, e que por amor, Ele lhe concede graça, proteção, bondade e bênção (Jr 11.4; 24.7; 30.22; 32.38; Ez 11.20; Zc 8.8).

(3) O alvo supremo do concerto entre Deus e a raça humana era salvar não somente uma nação (Israel), mas a totalidade da raça humana. No caso de Abraão, Deus já lhe prometera que nele "todas as nações da terra" seriam benditas (12.3; 18.18; 22.18; 26.4). Deus estendeu sua graça pactual à nação de Israel a fim de que esta fosse "para luz dos gentios" (Is 49.6; cf. 42.6). Isso cumpriu-se mediante a vinda do Senhor Jesus Cristo como Redentor, quando, então, os cristãos começaram a levar a mensagem do evangelho por todo o mundo (Lc 2.32; At 13.46,47; Gl 3.8-14).

(4) Nos diversos concertos que Deus fez com o ser humano através das Escrituras, há dois princípios atuantes: (a) era somente Deus quem estabelecia as promessas e condições do seu concerto, e (b) cabia ao ser humano aceitar por fé obediente essas promessas e condições. Em certos casos, Deus estabeleceu com muita antecipação as promessas e as responsabilidades de ambas as partes (ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS, p.333); em tempo algum, porém, o povo conseguiu, junto a Deus, alterar as condições dos concertos para beneficiar-se.

O CONCERTO DE DEUS COM ABRAÃO.

(1) Deus, ao estabelecer comunhão com Abraão, mediante o concerto (cap. 15), fez-lhe claramente várias promessas: Deus como escudo e recompensa de Abraão (15.1), descendência numerosa (15.5) e a terra de Canaã como sua herança (15.7; ver 15.6 nota; 17.8 nota; cf. 12.1-3; ver o estudo A CHAMADA DE ABRAÃO).

(2) Deus conclamou Abraão a corresponder a essas promessas por fé, aceitá-las, e confiar nEle como seu Senhor. Por Abraão assim fazer, Deus o aceitou como justo (15.6) e foi confirmado mediante comunhão pessoal com Ele.

(3) Não somente Abraão precisou, de início, expressar sua fé para a efetuação do concerto, como também Deus requereu que, para a continuação das bênçãos do referido concerto, Abraão devia, de coração, agradar a Deus, através de uma vida de obediência. (a) Deus requereu que Abraão andasse na sua presença e que fosse "perfeito" (ver 17.1 nota). Noutras palavras, se a sua fé não fosse acompanhada de obediência (Rm 1.5), ele estaria inabilitado para participar dos eternos propósitos de Deus. (b) Num caso especial, Deus provou a fé de Abraão ao ordenar-lhe que sacrificasse seu próprio filho, Isaque (22.1,2).
Abraão foi aprovado no teste e, por conseguinte, Deus prometeu que o seu pacto com ele (Abraão) ia
continuar (ver 22.18 nota). (c) Deus informou diretamente a Isaque que as bênçãos continuariam imutáveis e que seriam transferidas para ele porque Abraão lhe foi obediente e guardou os seus mandamentos (26.4,5).

(4) Deus ordenou diretamente a Abraão e aos seus descendentes que circuncidassem cada menino nascido na sua família (17.9-13). O Senhor determinou que cada criança do sexo masculino não circuncidada fosse excluída do seu povo (17.14) por violação do concerto. Noutras palavras, a desobediência a Deus levaria à perda das bênçãos do concerto.

(5) O concerto entre Deus e Abraão foi chamado um "concerto perpétuo" (17.7). A intenção de Deus era que o concerto fosse um compromisso permanente. Era, no entanto, passível de ser violado pelos descendentes de Abraão, e assim acontecendo, Deus não teria de cumprir as suas promessas. Por exemplo, a promessa que a terra de Canaã seria uma possessão perpétua de Abraão e seus descendentes (17.8) foi quebrada pela apostasia de Israel e pela infidelidade de Judá e sua desobediência à lei de Deus (Is 24.5; Jr 31.32); por isso, Israel foi levado para o exílio na Assíria (2Rs 17), enquanto que Judá foi posteriormente levado para o cativeiro em Babilônia (2Rs 25; 2Cr 36; Jr 11.1-17; Ez 17.16-21).

O CONCERTO DE DEUS COM ISAQUE.

(1) Deus procurou estabelecer o concerto abraâmico com cada geração seguinte, a partir de Isaque, filho de Abraão (17.21). Noutras palavras, não bastava que Isaque tivesse por pai a Abraão; ele, também, precisava aceitar pela fé as promessas de Deus. Somente então é que Deus diria: "Eu sou contigo, e
abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente" (26.24).

(2) Durante os vinte primeiros anos do seu casamento, Isaque e Rebeca não tiveram filhos (25.20,26). Rebeca permaneceu estéril até que Isaque orou ao Senhor, pedindo que sua esposa concebesse (25.21). Esse fato demonstra que o cumprimento do concerto não se dá por meios naturais, mas somente pela ação graciosa de Deus, em resposta à oração e busca da sua face (ver 25.21 nota).

(3) Isaque também tinha de ser obediente para continuar a receber as bênçãos do concerto. Quando uma fome assolou a terra de Canaã, por exemplo, Deus proibiu Isaque de descer ao Egito, e o mandou ficar onde estava. Se obedecesse a Deus, teria a promessa divina: "...confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai" (26.3; ver 26.5 nota).

O CONCERTO DE DEUS COM JACÓ.

(1) Isaque e Rebeca tinham dois filhos: Esaú e Jacó. Era de se esperar que as bênçãos do concerto fossem transferidas ao primogênito, i.e., Esaú. Deus, porém, revelou a Rebeca que seu gêmeo mais velho serviria ao mais novo, e o próprio Esaú veio a desprezar a sua primogenitura (ver 25.31 nota). Além disso, ele ignorou os padrões justos dos seus pais, ao casar-se com duas mulheres que não seguiam ao Deus verdadeiro. Em suma: Esaú não demonstrou qualquer interesse pelas bênçãos do concerto de Deus. Daí, Jacó, que realmente aspirava às bênçãos espirituais futuras, recebeu as promessas no lugar de Esaú (28.13-15).

(2) Como no caso de Abraão e de Isaque, o concerto com Jacó requeria "a obediência da fé" (Rm 1.5) para a sua perenidade. Durante boa parte da sua vida, esse patriarca serviu-se da sua própria habilidade e destreza para sobreviver e progredir. Mas foi somente quando Jacó, finalmente, obedeceu ao mandamento e à vontade do Senhor (31.13), no sentido de sair de Harã e voltar à terra prometida de Canaã e, mais expressamente, de ir a Betel (35.1-7), que Deus renovou com ele as promessas do concerto feito com Abraão (35.9-13). Para mais a respeito do concerto, ver o estudo O CONCERTO DE DEUS COM OS ISRAELITAS, p, 333.

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

CRESCENDO EM DEUS

Você já se perguntou...

  • Como crescer em sua fé?
Leia: 2 Pedro 3.18; Colossenses 1.9-10; 1 Pedro 2.2

     Há mais em Paris do que apenas a Torre Eiffel. Se você sair dos principais roteiros turísticos, descobrirá cafés singulares esperando ser desfrutados, perfumadas lojas de flores não divulgadas, pousadas particulares não citadas nos guias de turismo.
     Ironicamente, visitar Paris tem muitas similaridades com o andar cristão. Você não pode perder a salvação. Ela aparece indistintamente bem acima da linha do horizonte. É o que realmente distingue a sua viagem. Mas você encontrará ainda mais lugares que pode visitar para conhecer a Deus de um modo mais profundo.
     É isto que a Bíblia revela. Dentro dela há incontáveis passagens de inspiração para considerar, para que você possa aprender mais sobre a personalidade de Deus. Quando você passa algum tempo com outros cristãos, lendo a Palavra, em oração e assumindo a sua responsabilidade, você pode extrair deles a força e as experiências e compartilhar as suas também. Pesquise as páginas das Escrituras para descobrir novos lugares na Palavra de Deus.
     Mas, acima de tudo, esteja disposto a viajar e a crescer no seu relacionamento com Deus. Você ficará surpreso com o que lhe aguarda na próxima esquina!

            Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.(Tiago 1.25)


Fonte: CPAD - Bíblia de Estudo Devocional - Max Lucado.

INTRODUÇÃO AO LIVRO DE GÊNESIS

Autor: Moisés                     Data: 1450-1410 a.C

Título A palavra gênesis vem, via latim, do título grego do livro. No hebraico, o livro derivava seu nome da primeira palavra, que significa "no princípio". A palavra gênesis significa "origem" e é, assim, um título apropriado para um livro que revela as origens de toda a história humana.

Autoria Gênesis é o primeiro livro de uma obra mais ampla, os primeiros cinco livros do Antigo Testamento, denominados Pentateuco, cuja autoria tem sido tradicionalmente atribuída a Moisés. Essa posição é apoiada pelas seguintes considerações:
(1) O próprio Pentateuco afirma a autoria mosaica (Êx 17.14; 24.4,7; 34.27; M, 33.1-2; Dt 31.9);
(2) Outros livros do Antigo Testamento testificam da autoria mosaica do Pentateuco (Js 17.7-8; 8.32,34; 22.5; 1 Rs 2.3; 2 Rs 14.6; 21.8; Ed 6:18; Dn 9.11-13; Ml 4:4);
(3) O novo Testamento igualmente afirma a autoria mosaica (Mt 19.8; Mc 12.26; Jo 5.46-47; 7.19; Rm 10.5);
(4) Detalhes que somente uma testemunha ocular dos fatos saberia ou poderia incluir indicam que o autor participou dos acontecimentos, não sendo um redator que tivesse vivido séculos depois (Êx 15.27; Nm 2.1-31; 11.7-8);
(5) As informações de que o autor dispunha sobre nomes, constumes e geografia egípcios seriam extramamente difíceis de obter para um autor ou redator que tivesse vivido em Canaã, séculos depois da época de Moisés (Gn 13.10; 16.1-3; 33.18; 41.43 cf. At 7.22).

     A posição crítica sobre a autoria do Pentateuco passou por vários estágios. A princípio, Gênesis foi dividido em dois documentos com base nos dois nomes diferentes empregados em relação a Deus, Elohim e Yaweh. Por volta de 1875, Julius Wellhausen defendeu a tese de quatro documentos a partir dos quais o Pentateuco teria sido compilado. Esses documentos seriam: J, redigido por volta de 850 a.C. por um escritor desconhecido em Judá; E, redigido por volta de 750 a.C por outro escritor desconhecido no reino do Norte, Israel; D, composto pelo sumo sacerdote ao tempo do reavivamento comandado pelo rei Josias, em 621 a.C. e P, composto no período que vai de Ezequiel a Esdras (600-450 a.C). Descobertas arqueológicas, todavia, muitas delas posteriores à Primeira Guerra Mundial, têm demonstrado a exatidão histórica do Pentateuco e trouxeram a lume costumes praticados no segundo milênio a.C e abandonados no primeiro milênio. Como poderia, portanto, um autor conhecer tais costumes (e.g., a porção dobrada para o filho primogênito, a venda do direito de primogenitura, a validade de um testamento oral; cf. Gn 48.47-20) a não ser que tivesse vivido no período histórico em que eles ocorreram?
     Indubitalvelmente, Moisés possuía registros escritos e teve acesso a tradições orais sobre a história primeva, os quais usou sob a direção do Espírito Santo para escrever os acontecimentos anteriores à sua vida. Naturalmente uma outra pessoa escreveu o registro de seu morte (Dt 34).

Conteúdo Gênesis é a história real de vários indivíduos, fato que é destacado pelas dez divisões (em seguida ao prólogo, 1.1-2.3) que normalmente começam com a frase "Este é o livro da genealogia de " (6.9; 10.1; 11.10; 11.27; 25.12; 25.19; 36.1; cf. 2.4; 5.1). Esta ênfase oferece uma unidade natural ao livro (cf. Lc 3.23-38).
     Gênesis é um livro sobre as origens de muitas coisas; o mundo, o homem, o pecado, a civilização, as nações e Israel.
     Gênesis também contém temas teológicos importante: a doutrina do Deus vivo e pessoal; a doutrina do homem criado à imagem de Deus, e depois do homem sujeito ao pecado; a promessa inicial de um redentor(3:15); e as promessas da aliança feitas à nação de Israel (12.1-3; 15.18-21).
     Gênesis é um livro peculiar e toda a literatura do Oriente Médio antigo e é básico para todos os demais livros da Bíblia.

Fonte: A Bíblia Anotada.

Gênesis 1.1; 2.3

SITUE-SE: A magnificente história do Começo revela o amor, a majestade e a criatividade de Deus. Entretanto, o ato mais humilde, enigmático e que inspira respeito, teve lugar quando Deus soprou o fôlego de vida no ser humano.

OBSERVE: Deus demonstrou poder e amor ao criar. Com uma ordem apenas, Ele criou tudo o que nos cerca. Então, com amoroso cuidado, formou Adão do pó da terra.

 MEDITE: Com uma decisão, iniciou-se a história . A existência tomou-se mensurável.

Do nada veio a luz.
Da luz veio o dia.
Então vieram os céus... e a terra.
E sobre esta terra? Uma poderosa mão trabalhou.
Cânions foram entalhados.
Oceanos foram cavados.

Montanhas romperam da terra plana. Estrelas foram borrifadas. Um universo reluziu.

Nosso sol tornou-se apenas um entre milhões. Nossa galáxia tornou-se apenas uma  entre milhares. Planetas invisíveis, atrelados a sóis, zuniram pelo espaço em arriscadas velocidades. Estrelas arderam com um calor que poderia derreter nosso planeta em segundos.

A mão por trás disso era poderosa. Ele é poderoso.

E com este poder, Ele criou. Tão naturalmente como um pássaro canta e um peixe nada, Ele criou. Assim como um artista não pode ficar sem pintar, e um corredor não pode ficar sem correr, Ele não pôde ser impedido de criar. Ele era o Criador. Completamente, Ele era o Criador. Um sonhador e desenhista incansável.

Da paleta do Artista perene vieram esplendores inimitáveis. Antes que houvesse uma pessoa para ver isso, sua criação  estava impregnada de maravilhas...

Impureza não encontrou lugar em seu universo...

Sonde a profundeza dele. Explore cada canto. Examine cada ângulo. Amor é tudo o que você encontra. Vá ao final de cada decisão que Ele tomou, e o achará. Vá ao final de cada história que Ele contou, e isto é que você verá:
Amor...

Ele criou um paraíso. Um santuário sem pecado. Um céu antes de medo. Um lar antes que houvesse um morador humano. Sem tempo. Sem morte. Sem dor. Uma dádiva construída por Deus para sua última criação. E, quando acabou, sabia: "era muito bom".

Mas não foi sucifiente.
Sua Maior obra não estava completa. Uma última obra-prima era necessário antes que parasse.

Olhe para os cânions e veja a magnificência do Criador. Toque as flores e sinta sua delicadeza. Ouça o trovão e atente para o seu poder. Porém, contemple a [humanidade]-o zênite-e experimente os três... mais e mais. (Extraído da obra In the Eye of the Storm, de Max Lucado.)

APLIQUE: hoje você encontrará a criação de Deus. Quando vir a beleza à sua volta, deixe cada detalhe lembrá-lo de levantar a cabeça e louvar. Expresse sua apreciação pela criação de Deus. Estimule os outros a enxergarem a beleza da criação divina.

APROFUNDE-SE: Deus o Criador - Neemias 9.6; Jó 26.7; Salmos 102.25; Atos 14.15; Hebreus 11.3

Fonte: CPAD - Bíblia de Estudo Devocional - Max Lucado.

A chamada de Abraão

INTRODUÇÃO

São muitos os exemplos de fé descritos na Bíblia, mas destaca- se, com especial tratamento, o de Abraão, o qual é denominado "pai da fé". A palavra fé, do ponto de vista escriturísticos, tem o significado básico de "fidelidade" (Dt 32.4; SI 36.5; 37.5). Na verdade, o estudo da vida de Abraão é de grande valor pelo fato de ser ele o pai da nação eleita - Israel, e pai na fé de todos os que crêem em DEUS. A sua chamada divina se reveste de um caráter especial, por ser o ponto de partida para a formação do povo que, em meio aos cananeus idólatras, serviria a DEUS, como único, invisível e verdadeiro DEUS.
A vida do patriarca Abraão sem dúvida alguma, causa admiração em qualquer leitor da Bíblia Sagrada, pois este homem, sem ter acesso a nenhum escrito sagrado, vivendo 430 anos antes da lei ser promulgada, obteve testemunho e justificação da parte de DEUS, uma vez que a Bíblia declara que Abraão creu, e isso lhe foi imputado como justiça (Gl 3.6; Gn 15.6). Se a experiência de Abraão não fosse registrada, a justificação pela fé (Rm 5.1), um dos pilares da fé cristã, não poderia ter sido completamente formulada, pois Abraão é o protótipo do cristão e sua fé o protótipo da fé de um cristão. Muito há o que aprender com o patriarca, e para você, estudante da palavra de DEUS, que quer ser enriquecido e sentir DEUS falando com você, recomendamos a leitura dos capítulos 12 a 25 de Gênesis, que narram a história do patriarca.

Abraão
Nascimento: Quando seu pai tinha 130 anos.
Canaã: Entrou na Palestina aos 75 anos.
Ló: Libertou seu bobrinho quando tinha 80 anos.
Ismael:Tinha 86 anos quendo seu primeiro filho nasceu.
Sodoma e Gomorra: As cidades foram destruídas quando tinha 99 anos.
Isaque: Nasceu quando tinha 100
Sara: Tinha 173 anos quando sua mulher morreu.
Esaú e Jacó: Quando seus netos nasceram tinha 160 anos.
Morte: Aos 175 anos de idade.

Gn. 12.1-3 “Ora, o SENHOR disse a Abraão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que eu mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome, e tu serás uma benção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra.”.

“Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ir” (Hb. 11.8).

ORA, A FÉ ABRAÃO. O capítulo 11 demostra a natureza do púnico tipo de fé aceita por Deus e que triunfará na pior das situações. É uma fé que crê nas realidades espirituais(v.1), que leva à justiça(v.4), que busca a Deus(v.6), que crê na sua bondade(v.6), que tem confiança na sua palavra(vv. 7,11), que obedece aos seus mandamentos(v.8), que vive segundo as promessas de Deus(vv. 13,29), que rejeita o espírito deste presente mundo mau(v.13), que busca um lar celestial (vv. 14-16), que abençoa a geração seguinte(v.21), que recusa os prazeres do pecado(v.25), que suporta a perseguição(v.27), que pratica poderosos atos de justiça(vv. 33-35), que sofre por amor a Deus(vv. 25,35-38) e que não volta àquela pátria donde haviam saído, i.e., o mundo(vv. 14-16)
PELA FÉ ABRAÃO... OBEDECEU. A fé e a obediência são inseparáveis entre si, assim como também são inseparáveis a incredulidade e a desobediência (Jo 3.36 nota).
AQUELE QUE NÃO CRÊ. A palavra grega traduzida por “não crê” é apeitheo e significa “desobedecer” ou “não se sujeitar a”; é contrastada com “ aquele que crê” (gr. pisteuo) no começo do versículo. Para João, incredulidade significa “não obedecer ao Filho”. A fé e a obediência são duas palavras cujas ideias são frequentemente intercambiáveis. O evangelho chega até nós como uma dádiva gratuita, mas uma vez aceito, não nos deixa livres para fazermos aquilo que queremos. Ele requer que entremos no caminho da salvação ordenada por Deus e que nos sujeitemos à justiça de Deus.

A chamada de Abrão (posteriormente chamada Abraão, 17.5), 

1. O primitivo nome de Abraão. 

ABRÃO, SEU FILHO. A Bíblia, em Gn 11.27, começa a história de uma única família escolhida por DEUS, para por ela trazer a redenção da raça humana. O chefe daquela família era Abrão (nome esse posteriormente mudado para Abraão, ver 17.5), o qual viveu cerca de 2.100 a.C.
NÃO... ABRÃO, MAS ABRAÃO. Abrão significa pai elevado; Abraão significa pai de uma multidão; Ne 9.7; Rm 4.17). Na Bíblia, uma nova experiência com DEUS, muitas vezes, requeria um novo nome para a pessoa, simbolizando aquele novo relacionamento.17.7 PARA TE SER A TI POR DEUS. A razão de ser e a realidade do concerto de DEUS com
Abraão era DEUS ser o DEUS único de Abraão e dos seus descendentes (vv. 7,8). A promessa de DEUS de te ser a ti por DEUS é a promessa mais grandiosa das Escrituras. É a primeira promessa, a promessa fundamental, na qual se baseiam todas as demais promessas. Significa que DEUS assume o compromisso, sem reservas, com o seu povo fiel, para ser o seu DEUS, seu escudo e seu galardão (ver 15.1 nota). Significa, também, que a graça de DEUS, seu perdão, promessas, proteção, orientação, bondade, ajuda e bênção são dados aos seus com amor (Jr 11.4; 24.7; 30.22; 32.38; Ez 11.20; 36.28; Zc 8.8). Todos os crentes herdam essa mesma promessa mediante sua fé em CRISTO (Gl 3.16).
Quanto á troca do nome de Abraão é devido à ALIANÇA que DEUS fez com o mesmo, vejamos:

TROCA DE NOMES:  significa que o meu nome passa a ter direito sobre tudo o que o teu nome tem direito e o teu nome passa a ter direito sobre tudo o que o meu nome tem direito, inclusive dívidas. (Gn 17.5/28.13). Eu passo a ter um pedaço do seu nome e você passa a ter um pedaço do meu nome.
 
Exemplo: Gn 17.4 "Quanto a mim, eis que o meu pacto é contigo, e serás pai de muitas nações; 5 não mais serás chamado Abrão, mas Abraão será o teu nome; pois por pai de muitas nações te hei posto;"
 
A partir daí Abrão passou a se chamar AbraHão (esse "H" é importante, pois vem do nome de DEUS ( YHWH ); infelizmente no português não traduziram com o 'H", porém nas outras línguas, sim.
 
DEUS também teria que mudar o seu nome; a partir daí ELE se apresenta como o DEUS de Abrahão.
Gn 26.24 "E apareceu-lhe o Senhor na mesma noite e disse: Eu sou o Deus de Abraão, teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e te abençoarei e multiplicarei a tua descendência por amor do meu servo Abraão."
 
Gálatas 3.13= Abrahão recebe o H de DEUS e fica com um novo nome, ABRAHÃO,  (recebe o H = ESPÍRITO, pela fé).

Conforme a narrativa Gênesis 12, dá início a um novo capítulo na revelação do AT sobre o propósito divino de redimir e salvar a raça humana. A intenção de Deus era que houvesse um homem que o conhecesse e o servisse e guardasse os seus caminhos (ver 18.19 nota).

Ele há de ordenar seus filhos... Para que guardem o caminho do Senhor. De vital importância na chamada de Abraão foi o propósito de Deus para que ele fosse um líder espiritual em casa e ensinasse a seus filhos o caminho do Senhor. Com a chamada de Abraão, Deus estabeleceu o pai como o responsável na família para ensinar os filhos “para que guardem o caminho do Senhor, para agirem com justiça e juízo.”. 

Dessa família surgira uma nação escolhida, de pessoas que se separassem das práticas ímpias doutras nações, para fazerem a vontade de Deus. Dessa nação viria Jesus Cristo, o Salvador do mundo, o prometido descendente da mulher (ver 3.15 nota).

Esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar. Este versículo contém a primeira promessa implícita do plano de Deus para a redenção do mundo. Prediz a vitória final da raça humana e de Deus contra satanás e o mal. É uma profecia do conflito espiritual entre a “semente” da mulher (i.e., o Senhor Jesus) e a “semente” da serpente ( i.e., Satanás e os seus seguidores;). Deus promete aqui, que Cristo nasceria de uma mulher (cf. Is 7.14), e que Ele seria “ferido” ao ser crucificado, porém, ressuscitaria dentre os mortos para destruir completamente (i.e., “ferir”) Satanás, o pecado e a morte, para salvar a humanidade.

Vários princípios importantes podem ser deduzidos da chamada de Abraão. 
(1) A chamada de Abraão levou-o a separar-se da sua pátria, do seu povo e dos seus familiares (12.1), para tornar-se estrangeiro e peregrino na terra (Hb 11.13). Em Abraão, Deus estava estabelecendo o princípio importante de que os seus deviam separar-se de tudo quanto possa impedir o propósito divino na vida deles.

(2) Deus prometeu a Abraão uma terra, uma grande nação através dos seus descendentes e uma bênção que alcançaria todas as nações da terra. (12.2,3). O NT ensina claramente que a última parte dessa promessa cumpre-se hoje na proclamação missionária do evangelho de Cristo (At 3.25; Gl 3.8).

(3) Além disso, a chamada de Abraão envolvia, não somente uma pátria terrestre, bem como uma celestial. Sua visão alcançava um lar definitivo não mais na terra, e sim no céu; uma cidade cujo artífice e construtor é o próprio Deus. A partir de então, Abraão desejava e buscava uma pátria celestial onde habitaria eternamente com Deus em justiça, alegria e paz (Hb 11.9,10,14-16; Ap 21.1-4; 22.1-5). Até então, ele seria estrangeiro e peregrino na terra (Hb 11-9,13).

(4) A chamada de Abraão continha não somente promessas, como também compromissos. Deus requeria de Abraão tanto a obediência quanto a dedicação pessoal a Ele como Senhor para que recebesse aquilo que lhe fora prometido. A obediência e a dedicação demandavam: (a) confiança na palavra de Deus, mesmo quando o cumprimento das promessas parecia humanamente impossível (15.1-6; 18.10-14), (b) Obediência à ordem de Deus para deixar a sua terra (12.4; Hb 11.8), e (c) um esforço sincero para viver uma vida de retidão (17.1,2).

(5) A promessa de Deus a Abraão e a sua bênção sobre ele, estendem-se, não somente aos seus descendentes físicos (i.e., os judeus crentes), como também a todos aqueles que com fé genuína (12.3) aceitarem e seguirem a Jesus Cristo, a verdadeira “posteridade” de Abraão (Gl 3.14,16). Todos os que são da fé como Abraão, são “filhos de Abraão” (Gl 3.7) e são abençoados juntamente com ele (Gl 3.9). Tornam-se posteridade de Abraão, herdeiros segundo a promessa (Gl 3.29), o que inclui o receber pela fé “a promessa do Espírito” em Cristo Jesus (ver Gl 3.14 nota).

A bênção de Abraão. O conteúdo da promessa de Deus a Abraão é definida como a promessa do Espírito pela fé (cf. Lc 24.29; At 1.4,5). Receber o Espírito é ter a justiça, a vida e todas as bênçãos espirituais.

(6) Por Abraão possuir uma fé salvífica (15.6; Rm 4.1-5, 16-24; Gl 3.6-9; Hb 11.8-19; Tg 2.21-23; ver 15.6 nota).

E creu... E foi-lhe imputado isto por justiça. Pela primeira vez nas Escrituras, a fé e a justiça são mencionadas juntas. (1) No AT, a fé tinha um duplo aspecto: (a) “confiança em” ou “dependência de”, e (b) “lealdade a” ou “fidelidade”. O termo “crer” aqui, (hb. ‘amam), significa perseverar confiando e crendo, evidenciando isso mediante uma fidelidade obediente. Era esse o tipo de fé que Abrão tinha. Era um homem dedicado a Deus, sempre confiante, obediente e submisso. (2) Deus viu a fé sincera de Abraão expressa naquela atitude e lha imputou por justiça. O termo “justiça” significa estar num relacionamento correto com Deus e com sua vontade (6.9; Jó 12.14ss.). Além disso, Deus fez um concerto com Abraão, mediante o qual Deus tornou-se o seu escudo e galardão (v. 1), Abrão ia ter muitos descendentes (v. 5) e também a promessa da terra. (3) No novo concerto, a bênção de Deus e o relacionamento certo com Ele também são conhecidos mediante a fé. Aqui está uma verdade fundamental no NT (Rm 4.3; Gl 3.6; Tg 2.23). Abrão é, pois o “pai de todos os que crêem” (Rm 4.11).

Biblicamente, qualquer profissão de fé em Jesus Cristo como Salvador que não requer obediência a Ele como Senhor não é a classe de fé que Abraão possuía e, portanto, não é a verdadeira fé salvífica.

Promulgada: Em se tratando de Constituição, é aquela que é elaborada e aprovada por uma assembleia constituinte, ao contrário da outorgada, imposta pelo chefe do poder executivo.
Fé salvífica: O sacrifício salvífico de Cristo. A fé que salva.

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal

A Criação



"Gn 1.1 “No princípio, criou Deus os céus e a terra.”

O DEUS DA CRIAÇÃO. 
 
1 – Deus se revela na Bíblia como um ser infinito, eterno, auto-existente e como a Causa Primária de tudo o que existe. Nunca houve um momento em que Deus não existisse. Conforme afirma Moisés: “Antes que os montes nascessem, ou que tu formasse a terra e o mundo, sim, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (SL 90.2).Noutras palavras, Deus existiu eterna e infinitamente antes de criar o universo finito. Ele é anterior a toda criação, no céu e na terra, está acima e independe dela, conforme está em 1 Tm 6.16 AQUELE QUE TEM, ELE SÓ, A IMORTALIDADE. Estas palavras expressam a transcendência de Deus, que Deus é diferente e independente da sua criação – homens, anjos, espíritos ou coisas físicas ou materiais (Êx 24.9-18; Is 6.1-3; 40.12-26; 55.8,9; Ez 1).
  1. Deus não deve jamais ser nivelado aos seres humanos, ou qualquer outro ser que Ele criou. Seu ser e sua existência pertencem a uma dimensão totalmente diferente. Ele habita numa esfera de vida perfeita e pura, em tudo acima de sua criação. Ele não é parte da sua criação, nem sua criação é parte dEle. Além disso, os crentes não são Deus e nunca serão “deuses” como afirma a Nova Era. Sempre seremos seres limitados e dependentes de Deus, mesmo na era do porvir.
  2. Embora exista uma distinção extrema entre Deus e toda criação, Deus também está presente e ativo em todo o mundo. Ele vive e se manifesta entre seus fiéis, que se arrependem dos seus pecados e que vivem pela fé em Cristo (Êx. 33.17-23; Is 57.15; ).
2 – Deus se revela como um ser pessoal que criou Adão e Eva “à sua imagem” (1.27). Porque Adão e Eva foram criados à imagem de Deus, podiam comunicar-se com Ele, e também com Ele ter comunhão de modo amoroso e pessoal.
3 – Deus também se revela como um ser moral que criou tudo bom e, portanto, sem pecado. Ao terminar Deus a obra da criação, contemplou tudo o que fizera e observou que era “muito bom” (1.31). Posto que Adão e Eva foram criados à imagem e semelhança de Deus, eles também não tinham pecado “DISSE DEUS: FACAMOS. Esta expressão contêm uma referência primeva ao Deus trino e uno. O uso da primeira pessoa do plural [“nós”, oculto] indica que há pluralidade em Deus (Sl 2.7; Is 48.16). A revelação da característica trina e uma de Deus só se torna clara, porém, quando chegamos ao NT (Mt 3.17; Mc 1.11).” – FAÇAMOS O HOMEM. Nos versículos 26-28 lemos a respeito da criação dos seres humanos; 24.25 supre pormenores mais específicas a respeito da sua criação e do seu meio-ambiente. Esses dois relatos se completam e ensinam várias coisas.
  1. Tanto o homem quanto a mulher foi uma criação especial de Deus, não um produto da evolução (Mt 19.4; Mc 10.6).

  2. O homem e a mulher, igualmente, foram criados à “imagem” e “semelhança” de Deus. À base dessa imagem, podiam comunicar-se com Deus, ter comunhão com Ele e expressar de modo incomparável o seu amor, glória e santidade. Eles fariam isso conhecendo a Deus e obedecendo-o (2.15-17). (a) Eles tinham semelhança moral com Deus, pois não tinham pecado, eram santos, tinham sabedoria, um coração amoroso e o poder de decisão para fazer o que era certo (Ef 4.24). Viviam em comunhão pessoal com Deus, que abrangia obediência moral (2.16-17) e plena comunhão. Quando Adão e Eva pecaram, sua semelhança moral com Deus foi desvirtuada (6.5). Na redenção, os crentes devem ser renovados segundo a semelhança moral original (Ef 4.22-24; Cl 3.10). (b) Adão e Eva possuíam semelhança natural com Deus. Foram criados como seres pessoais tendo espírito, mente, emoções, autoconsciência e livre arbítrio (2.19-20; 3.6-7; 9.6). (c) Em certo sentido, a constituição física do homem e da mulher retrata a imagem de Deus, o que não ocorre no reino animal. Deus pôs nos seres humanos a imagem pela qual Ele apareceria visivelmente a eles (18.1,2,22) e a forma que seu Filho um dia viria a ter (Lc 1.35; Fp 2.7; Hb 10.5). 
     
  3. O fato de seres humanos terem sido feitos à imagem de Deus não significa que são divinos. Foram criados segundo uma ordem inferior e dependentes de Deus (Sl 8.5)

  4. Toda a vida humana provém inicialmente de Adão e Eva (Gn 3.20; At 17.26; Rm 5.12).
O pecado entrou na existência humana quando Eva foi tentada pela serpente, ou Satanás (Gn 3; Rm 5.12; Ap 12.9).

A ATIVIDADE DA CRIAÇÃO.
  1. Deus criou todas as coisas em “os céus e a terra” (1.1; Is 40.28; 42.5; 45.18; Mc 13.19; Ef 3.9; Cl 1.16; Hb 1.2; Ap 10.6). O verbo “criar” (hb.”bara” ) é usado exclusivamente em referência a uma atividade que somente Deus pode realizar. Significa que, num momento específico, Deus criou a matéria e a substância, que antes nunca existiram (1.3 HAJA LUZ. A palavra hebraica para “luz’ é `or, e refere-se às ondas iniciais de energia luminosa atuando sobre a terra. Posteriormente, Deus colocou “luminares” (hb. Ma ´or, literalmente “luzeiros”, v.14( nos céus como geradores e refletores permanentes das ondas de luz. O propósito principal desses luzeiros é servir de sinais demarcadores das estações, dias e anos (vv.5,14).)

  2. A Bíblia diz que no princípio da criação a terra estava informe, vazia e coberta de trevas (1.2). Naquele tempo o universo não tinha forma ordenada que tem agora. O mundo estava vazio, sem nenhum ser vivente e destituído do mínimo vestígio de luz. Passada essa etapa inicial, Deus criou a luz para dissipar as trevas (1.3-5), deu forma ao universo (1.6-13) e encheu a terra de seres viventes (1.20-28).

  3. O método que Deus usou na criação foi o poder da palavra. Repetidas vezes está declarado: “E disse Deus...” (1.3,6,9,11,14,20,24,26). Noutras palavras, Deus falou e os céus e a terra passaram a existir. Antes da palavra criadora de Deus, eles não existiam (Sl 33.6,9; 148.5; Is 48.13; Rm 4.17;Hb 11.3).

  4. Toda a Trindade, e não apenas o Pai, desempenhou sua parte na criação. (a) O próprio Filho é a palavra (“Verbo”) poderosa, através de quem Deus criou todas as coisas. No prólogo do Evangelho segundo João, Cristo é revelado como a eterna Palavra de Deus (Jo 1.1). “Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1.3). Semelhantemente, o apóstolo Paulo afirma que por Cristo “foram criadas todas as coisas há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis.. tudo foi criado por Ele e para Ele” (Cl 1.16). Finalmente, o autor do Livro de Hebreus afirma enfaticamente que Deus fez o universo por meu do seu Filho (Hb 1.2). (b) Semelhantemente, o Espírito Santo desempenhou um papel ativo na obra da criação. Ele é descrito como “pairando” (“Se movia”) sobre a criação, preservando-a e preparando-a para as atividades criadoras adicionais de Deus. A palavra hebraica traduzida por “Espírito” (ruah) também pode ser traduzida por “vento” e “fôlego”. Por isso, o salmista testifica do papel do Espírito, ao declarar: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus; e todo o exército deles, pelo espírito (ruah) da sua boca” (Sl 33.6). Além disso, o Espírito Santo continua a manter e sustentar a criação (Jó 33.4; Sl 104.30).

O PROPÓSITO E O ALVO DA CRIAÇÃO. 
 
Deus tinha razões específicas para criar o mundo.
  1. Deus criou os céus e a terra como manifestação da sua glória, majestade e poder. Davi diz: “Os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; cf. 8.1). Ao olharmos a totalidade do cosmos criado --- desde a imensa expansão do universo, à beleza e à ordem da natureza --- ficamos tomados de temor reverente ante a majestade do Senhor Deus, nosso Criador.

  2. Deus criou os céus e a terra para receber a glória e a honra que lhe são devidas. Todos os elementos da natureza --- e.g., o sol e a lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e as aves --- louvores ao Deus que os criou (Sl 98.7-8; 148.1-10; Is 55.12). Quando mais Deus deseja e espera receber glória e louvor dos seres humanos !

  3. Deus criou a terra para prover um lugar onde o seu propósito e alvos para a humanidade fossem cumpridos. (a) Deus criou Adão e Eva à sua própria imagem, para comunhão amorável e pessoal com ser humano por toda a eternidade. Deus projetou o ser humano como um ser trino e uno ( corpo, alma e espírito), que possui mente, emoção e vontade, para que possa comunicar-se espontaneamente com Ele como Senhor, adorá-lo e servi-lo com fé, lealdade e gratidão. (b)Deus desejou de tal maneira esse relacionamento com a raça humanidade que, quando Satanás conseguiu tentar Adão e Eva a ponto de se rebelarem contra Deus e desobedecer ao seu mandamento, Ele prometeu enviar um Salvador para sua própria possessão, cujo prazer estaria nEle, que o glorificaria, e que viveria em retidão e santidade diante dEle (Is60.21; 61.1-3; Ef 1.11-12; 1 Pe 2.9). (c) A culminação do propósito de Deus na criação está no livro do Apocalipse, onde João descreve o fim da história com estas palavras “... com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus” (Ap 21.3).
CRIAÇÃO E EVOLUÇÃO.

A evolução é o ponto de vista predominante, proposto pela comunidade científica e educacional do mundo atual, em se tratando da origem da vida e do universo. Quem crê, de fato, na Bíblia deve atentar para estas quatro observações a respeito da evolução. (1) A evolução é uma tentativa naturalista para explicar a origem e o desenvolvimento do universo. Tal intento começa com a pressuposição de que não existe nenhum Criador pessoal e divino que criou e formou o mundo; pelo contrário, tudo veio a existir mediante uma série de acontecimentos que decorreram por acaso, ao longo de bilhões de anos. Os postulantes da evolução alegam possuir dados científicos que apoiam a sua hipótese. (2) O ensino evolucionista não é realmente científico. Segundo o método científico, toda conclusão deve basear-se em evidências incontestáveis, oriundas de experiência que podem ser reproduzidas em qualquer laboratório. No entanto, nenhuma experiência foi idealizada, nem poderá sê-lo, para testar e comprovar teorias em torno da origem da matéria a partir de um hipotético “grande estrondo”, ou do desenvolvimento gradual dos seres vivos, a partir das formas mais simples às mais complexas. Por conseguinte, a evolução é uma hipótese sem “evidência” científica, e somente quem crê em teorias humanas é que pode aceita-la. A fé do povo de Deus, pelo contrário, firma-se no Senhor e na sua revelação inspirada, a qual declara que Ele é quem criou do nada todas as coisas (Hb. 11.3). (3) É inegável que alterações e melhoramentos ocorrem em várias espécies de seres viventes. Por exemplo: algumas variedades dentro de várias espécies estão extinguindo; por outro lado, ocasionalmente vemos novas raças surgindo dentre algumas das espécies. Não há, porém, nenhuma evidência, nem sequer no registro geológico, a apoiar a teoria de que um tipo de ser vivente já evoluiu doutro tipo. Pelo contrário, as evidências existentes apoiam a declaração da Bíblia, que Deus criou cada criatura vivente “conforme a sua espécie” (1.21,24,25). (4) Os crentes na Bíblia devem, também, rejeitar a teoria da chamada evolução teísta. Essa teoria aceita a maioria das conclusões da evolução naturalista; apenas acrescenta que Deus deu início ao processo evolutivo. Essa teoria nega a revelação bíblica que atribui a Deus um papel ativo em todos os aspectos da criação. Por exemplo, todos os verbos principais em Gênesis 1 têm Deus como seu sujeito, a não ser em 1.12 (que cumpre o mandamento de Deus no v. 11) e a frase repetida “E foi a tarde e a manhã”. Deus não é um supervisor indiferente, de uma processo evolutivo; pelo contrário, é o Criador ativo de todas as coisas (Cl 1.16).

Fonte: Bíblia de Estudo Pentecostal.


O Amor de Deus

Você já se perguntou...
  • Exatamente quanto Deus realmente ama você?
  • Se você pode perder o amor de Deus?
  • Por quê você merece ser tão amado?
Leia: João 13.1; Efésios 3.14-19; Romanos 8.35-39

     A palavra de Deus é a mais linda expressão de amor já escrita. Os sonetos de Shakespeare são pálidos se comparados com as descrições de amor da Bíblia. Seu amor transcende cada tipo de amor terreno. Seu amor é mais forte que qualquer ligação entre pais e filhos ou entre marido e mulher. Nenhuma imagem terrena pode retratar com exatidão o amor de Deus por nós.

     Gálatas 2.20 explica que Jesus amou você o suficiente para morrer em seu lugar. Ele escolheu aceitar o seu castigo para que você pudesse passar a eternidade com o Pai. Em sua morte, Cristo realizou o maior ato de amor já visto por olhos humanos.
  
     Com um amor tão dedicado, tão sacrificial, tão extremo - nada pode, jamais, interferir. Nada pode fazer este amor acabar ou diminuir. Você não pode ficar longe do alcance do seu amor. Você não pode perdê-lo. Você não pode muda-lo, ganhá-lo ou controlá-lo. O seu amor se estende antes e além do tempo, e Ele amou você antes de você conhecê-lo. Quando você escolhe aceitar o seu amor, está dando início ao relacionamento mais extraordinário de sua vida.

                      Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí. (Jeremias 31.3).

Em João 3.16 está escrito: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." Se isso não for amor, o que mais poderia ser?


Jesus te ama...


Fonte: CPAD - Bíblia de Estudo Devocional - Max Lucado.

Voltando para a Casa de seu Pai

Você já se perguntou...
  • O que significa ser um filho de Deus?
  • Se você já não foi longe demais para ir para casa?
Leia: Romanos 8.15-16; Lucas 15.11-32; 2 Coríntios 6.18

     Quando você levanta seus braços para o seu Pai celestial, Ele se lança para apanhá-lo. Estas passagens nos fazem lembrar que aceitar o dom da salvação de Deus não é um acordo formal de negócio. É o retrato de um pai dando as boas-vindas a seu filho rebelde, exatamente como a história do filho pródigo em Lucas 15.1132.

     Exatamente como o filho ingrato, temos nos distanciado de Deus. Em algum momento em nossa vida, tentamos viver por nossa conta, separados dEle. Fizemos a nossa mochila, compramos uma passagem de ônibus e partimos em direção às luzes da cidade. De alguma forma, o plano não funcionou como esperávamos. Mas Deus, que é o Pai, estava esperando por você quando você voltou para casa.

     Com alegria em seus olhos, Deus o adotou assim que você levantou seus braços para Ele. Ele é o seu aba-Pai. Não importa quão longe você tenha ido ou por quanto tempo tenha ficado afastado. O amor dEle não muda. Você é seu filho.

Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim recebermos a adoção de filhos. (Gálatas 4.4-5).


"Pode passar o tempo que for, mas nunca é tarde para voltar para os braços do Pai". - jrgs


Fontes: CPAD - Bíblia de Estudo Devocional - Max Lucado.

Jesus, nosso Salvador

Você já se perguntou...
  • Por quê Jesus veio à terra?
  • Será que existe qualquer outro modo de chegar ao céu?
Leia: João 10.10; João 14.6; Atos 4.12; 1Timóteo 1.15

      Muitas pessoas procuram a fé do mesmo modo como compram roupas. Elas vasculham as prateleiras da religião, escolhem uma peça e verificam o tamanho. Se não servir, elas jogam a peça de volta na prateleira. Se for confortável e lhes der uma boa aparência, então elas compram. Além disso, ela sempre pode ser devolvida.

      Algumas pessoas afirmam que o cristianismo é muito estreito. Jesus disse claramente que só há um caminho para o céu, e um caminho estreito que conduz a Deus - e Ele é este caminho. Ele não é o menos tolerante ou o que menos aceita os outros métodos, por mais sinceros que possam ser.

      Por quê é tão difícil aceitar? Em todas as outras áreas da vida nós aceitamos os absolutos. Quando fazemos um bolo, colocamos os ingredientes exatos. Quando dirigimos para ir a algum lugar, seguimos as instruções de como chegar lá. Quando buscamos a Deus, Ele exige somente uma coisa - Cristo - e este é o único caminho para Deus.

      Não somos salvos por um sistema de religião. A salvação é Simples; ele é linda e incrivelmente simples. Jesus é o único Salvador e está à sua disposição.

                      A mulher disse-lhe. Eu sei que o Messias (que se chama o Cristo) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo. Jesus disse-lhe, Eu sou, eu que falo contigo. (João 4.25-26).

                     O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem. (Hebreus 5.7-9).


"Irmãos (a), não perca tempo correndo atrás da felicidade, deixe que, ela venha atrás de você. Só em Jesus tem a felicidade e a salvação." - jrgs


Fontes: CPAD - Bíblia de Estudo Devocional - Max Lucado.

INTRODUÇÃO AO ANTIGO TESTAMENTO

A Bíblia é um livro de livros, sessenta e seis divididos em dois testamento, ou alianças. Os nomes Antigo Testamento e Novo Testamento, embora não comumente usados até o fim do segundo século, focalizam as duas alianças feitas pro Deus com Seu povo: a Aliança Mosaica (Êx 24:8; 2 Rs 23:2) e a Nova Aliança (Mt 26:28).

     O Antigo Testamento registra principalmente o envolvimento de Deus com a nação de Israel, com base na aliança que fizera com os israelitas através de Moisés no monte Sinai. Partes anteriores do Antigo Testamento relatam a criação do homem, o dilúvio, a chamada de Abraão e a formação da nação israelita através da descendência de Isaque e Jacó.

     Depois do relato do estabelecimento da Aliança Mosaica, o Antigo Testamento registra a história do relacionamento entre Deus e Israel; a peregrinação no deserto; a conquista parcial da terra de Canaã; sua vida sob a autoridade de juízes e reis, incluindo a divisão da nação entre os reinos do Norte e do Sul; as muitas advertências proféticas do cativeiro iminente; os cativeiros e o retorno de Judá à Palestina. Ao longo de todo o Antigo Testamento estende-se uma linha de profecias com respeito a um libertador-Salvador que haveria de vir, o Messias, e à instituição de uma nova aliança. O cumprimento dessas profecias é a história do Novo Testamento.

                     A Divisão dos Livros Do Antigo Testamento
     Provavelmente a primeira divisão do Antigo Testamento era em duas partes (veja- Mt 5:518): a Lei (Gênesis a Deuteronômio) e os Profetas (Josué a Malaquias). Uma divisão tríplice foi também desenvolvida (veja Lc 24:44) a Lei (Gênesis a Deuteronômio), os Profetas (Josué, Juízes, Samuel, Reis, Isaías, Jeremias, Ezequiel, os Dozes Profetas Menores) e os Escritos (os livros restantes). O Antigo Testamento em nossas Bíblias tem sido dividido em quatro partes: a Lei (Gênesis a Deuteronômio), História (Josué a Ester), Poesia (Jó a Cantares de Salomão) e os Profetas (Isaías a Malaquias). Embora a maneira de dividir seja diferente, o Antigo Testamento em português tem o mesmo conteúdo do Antigo Testamento hebraico.

                              A Ordem Dos Acontecimentos Nos Livros do Antigo Testamento


     A disposição dos livros do Antigo Testamento não segue a ordem cronológica em que os eventos registrados aconteceram. A lista que se segue demonstra quais livros cobriram aproximadamente os mesmos períodos de tempo.

Gênesis
Êxodo Levítico
Números Deuteronômio
Josué
Juízes Rute
1 Samuel
2 Samuel Salmos
1 Reis 1Crônicas, Cantares de Salomão,Provérbios, Eclesiastes
2 Reis 2 Crônicas, Obadias, Joel, Jonas, Amós, Oséias, Miquéias, Isaías, Naum, Sofonias, Habacuque, Jeremias,lamentações
Daniel Ezequiel
Esdras Ester,
Ageu, Zacarias
Neemias Malaquias

                                A Compilação Dos Livros Do Antigo Testamento


     A compilação e o reconhecimento dos livros do Antigo Testamento levaram um tempo considerável. Alguns crêem que o processo havia-se completado ao tempo de Esdras, no quinto século a.C. Referências encontradas em escritos de Josejo (c. 95 A.D.) e no livro pseudepigráfico de 2 Esdras 14 (c. 100 A.D.) indicam que por volta daquela época as Escrituras hebraicas continham os mesmos trinta e nove livros do nosso Antigo Testamento (embora com outra disposição). Os registros da escola domiciliar de Jamnia (70-100 A.D) parecem refletir o mesmo cânon.
     O mais significativo, todavia, é que o Senhor Jesus declarou (Lc 11:51) a extensão dos livros canônicos do Antigo Testamento ao acusar os escribas de serem culpados dos assassinados de todos os profetas que Deus enviara, desde Abel até Zacarias. A morte de Abel é registrada em Gênesis; a morte de Zacarias encontra-se em 2 Crônicas 24 24:20-21, que é uma porção do último livro da Bíblia hebraica (ao invés de Malaquias, como nas Bíblias em português). Jesus estava afirmando que a culpa dos judeus estava registrada do começo ao fim das Escrituras hebraicas. Ele excluiu todos os apócrifos, os quais já existiam naquela época.

Entre os Testamentos

     Durante os quatrocentos anos decorridos entre o final da revelação do Antigo Testamento e a vinda de Cristo, vários eventos importantes ocorreram. 
(1) Os gregos, sob o comando de Alexandre, o Grande, e de seus sucessores, dominaram o mundo bíblico por algum tempo.
(2) Sob o comando dos Macabeus, os judeus se revoltam contra o domínio politico-religoso-cultural dos gregos.
(3) O império romano sucedeu ao grego e dominava o mundo bíblico na época do nascimento de Cristo.
(4) A sinagoga e outras instituições judaicas, como o Sinédrio e as seitas dos fariseus e saduceus, surgiram e se desenvolveram durante este período.
     Todos estes eventos e circunstâncias prepararam o cenário para o nascimento e o ministério de Jesus Cristo e para o nascimento e o desenvolvimento inicial de Sua igreja.

Fonte: A Bíblia Anotada. 

Ele Fez Isto Especialmente para você

Deus o adotou

João 1.12-13;
Mas a todos quantos o receberam deu-lhe o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome, os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus.

Veja também: Gálatas 4.6-7 e 1 João 3.2

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Deus o Conforta

2 Coríntios 1.3-4
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados de Deus.

Veja também: João 14.1 e Naum 1.7

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